/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

TV Rai é acusada de censura após cancelar monólogo antifascista

Governo da premiê Giorgia Meloni virou alvo da controvérsia

ROMA, 22 abril 2024, 16:45

Redação ANSA

ANSACheck

Escritor Antonio Scurati - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O cancelamento da participação do escritor italiano Antonio Scurati em um programa da TV Rai 3 no último sábado (20) gerou uma controvérsia no mundo político do país, levantando acusações de censura contra a direção da emissora pública e o governo da premiê Giorgia Meloni.
    O premiado autor, mais conhecido pelo romance best-seller "M, o filho do século", sobre Benito Mussolini, leria no programa "Chesarà" um monólogo em que definia o partido Irmãos da Itália (FdI) da primeira-ministra como "grupo dirigente pós-fascista" e acusava a sigla explicitamente de querer "reescrever a história" ignorando a resistência e o antifascismo.
    Internamente, um comunicado da Rai afirmou que o cancelamento se deu por "motivos editoriais". O diretor, Paolo Corsini, negou a censura, alegando ser uma decisão econômica ligada a divergências sobre o pagamento a Scurati. O escritor desmentiu essa versão, classificando-a como "agressão difamatória".
    Meloni também alegou o mesmo motivo, levantando uma versão segundo a qual a Rai teria se negado a pagar 1,8 mil euros (R$ 9,9 mil), "o salário mensal de muitos funcionários". Ela também compartilhou o texto integral do monólogo, escrevendo que "quem sempre foi posto em ostracismo e censurado pelo serviço público não pedirá jamais a censura de alguém".
    A Rai teria oferecido 1,5 mil euros, e, após a negativa, teria aceitado a participação se fosse gratuita.
    Em meio à controvérsia, a apresentadora Serena Bortone, que também negou a versão do imbróglio financeiro, leu o discurso no ar.
    Enquanto parlamentares de oposição acusaram o governo de instrumentalizar a Rai, usando-a como "megafone", parlamentares da base seguem alegando a questão econômica e afirmando que o país já é naturalmente antifascista.
    No domingo (21), o sindicato Usigrai, que representa os funcionários da emissora, divulgou um comunicado nos telejornais matinais acusando a direção de "controle sufocante" e de promover um sistema que "viola os princípios do trabalho jornalístico".
    Em escolas e instituições de ensino em toda a Itália, estudantes leram o monólogo do escritor nesta segunda-feira (22). "Como estudantes, decidimos devolver a voz que foi tirada a Scurati, começando pelas salas de aula", disse Camilla Piredda, coordenadora nacional da União de Estudantes de Universidades (UDU).
   

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use